As redes sociais, como por exemplo o Instagram, trouxe-nos uma maneira diferente de ser e de se portar diante do outro. Elas nos aproximou (e segue nos aproximando) cada vez mais de pessoas, grupos, ideias e uma série de movimentos sociais. Eis o lado bom da vida nas redes!
Dessa maneira fica nítida a influência que isso tudo tem nas nossas vidas. Mas será que no meio disso tudo nossa saúde mental é preservada?
Com certeza é uma pergunta fácil de ser respondida.
O uso equivocado das redes sociais vem sendo objeto de preocupação quando ligada a transtornos de ansiedade, depressão e até a ideação suicida em públicos mais jovens. A ideia de uma vida sempre feliz, produtiva e agitada, com passeios e lugares diferentes, amigos e aquisições (roupas, sapatos, viagens, etc., etc., etc.) desperta gatilhos em pessoas com ou sem transtornos mentais. Mas no fundo, sabemos que a vulnerabilidade é bem maior para aqueles que possuem uma maior fragilidade psicológica nesses tipos de conteúdos.
A impressão de que a vida do outro é sempre melhor ou perfeitamente superior que a sua, gera a pressão de precisar ser/ter tudo aquilo que o outro é/tem também. Nisso, a frustração é certa!
Dicas para diminuir os prejuízos da autocobrança
Afastar-se das redes acaba não sendo uma opção muito comum, já que todo mundo está conectado o tempo todo e o celular raramente está longe das nossas mãos. Por isso, é fundamental o uso responsabilizado desses meios tecnológicos para que com isso diminua os prejuízos da autocobrança ou da sensação de estagnação. Algumas dicas para isso são:
1 – Limitar o uso das redes sociais
Com certeza há outras atividades no seu dia que demandam tempo de qualidade para serem feitas. Por isso, limitar o espaço de tempo nas redes te deixa ciente de que os outros espaços de tempo do seu dia deverão ser preenchidos com outras coisas.
2 – Priorize seguir contas que agreguem algum valor para você
Já que é para estar no Instagram, que seja sob boas influências! Seguir pessoas que mostram um padrão de vida inatingível todos os dias pode gerar a famosa autocobrança para ter a mesma vida aparentemente perfeita. Até aqui já percebemos que isso não é nada saudável, certo?
3 – Refletir se o conteúdo vale a energia gasta que aquele tempo em frente às telas irá te custar
“Consumir os conteúdos que consumi nesse espaço de tempo, me fortalece ou me enfraquece para a vida lá fora?”
4 – Não deixe que as redes sociais sejam um empecilho durante atividades importantes
Trabalho, escola/faculdade, cuidados pessoais, tudo isso pede um tempo para ser feito e, além disso, pede que você esteja voltado completamente para essa atividade, sem ter que dividir atenções.
5 – Aproveite o momento presente
Tirar fotos ou fazer vídeos para guardar de recordação é sempre válido. Mas nada melhor do que estar presente totalmente no aqui-agora.
6 – Dê um tempo!
Até conteúdos positivos nos esgotam! Vivemos na era da informação em tempo real, o que nos coloca sob os dois lados da moeda. Nesse ponto, o autoconhecimento é importante para estabelecer limites para si em prol da sua saúde mental.
7 – Procure um psicólogo!
Se sente uma grande dificuldade de seguir alguns desses passos e percebe que o Instagram ou demais redes sociais têm trazido prejuízos maiores para sua vida social, não meça esforços para cuidar de si!
Fonte: psicologiaviva